quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Cordão prateado.

Carrego comigo um cordão prateado. Pendurado no pescoço. Não é apenas um cordão com fios trançados. Nele, encontra-se um coração de cristal. Pequeno. E que, vezenquando mostra todas as cores que eu quero. É como um talismã. E é, de fato. Na agenda, a cada data especial, um trevo de quatro folhas seco. Culpa sua, inteiramente sua. Completamos agora mais de setecentos dias juntos. Os especiais, marcados com os trevos de quatro folhas. Sei lá, é pra dar ainda mais sorte. Na carteira, uma figa e uma pimenta. sabe como é, né? No pulso, fitinha de algum santo, com direito a três nós e três pedidos. Eu fazia um só. Se precisasse, usava os outros mais tarde. Sei que não preciso. Sussurrando ao pé do ouvido, o som da tua voz. Doce. Arrepiando minha pele, o toque da sua. Teletransportando-me, teu perfume. No céu, estrelas. A estrela do nosso beijo, a estrela do nosso abraço, a estrela do nosso encontro, a estrela da nossa união... Uma em especial chamou-me atenção: era cadente, a dita. Com a cor dos teus olhos. Fechei meus olhos e fiz um rápido pedido. E logo que os abri, ali estava você. Conclui então que sorte era apenas uma questão de saber quais os braços que te acalentam.


Esse texto não é de minha autoria.

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